sexta-feira, 22 de setembro de 2017

05 passos de Como Avaliar um imóvel


Este método só é possível de ser realizado com um número razoável de imóveis similares que servirão de amostra comparativa. Para bens com poucos imóveis similares deve-se utilizar outros métodos de avaliação.

1º – Vistoria do Imóvel a ser avaliado.
Levantamento de dados que influenciarão no valor de mercado de preferência com a checagem das informações pelo número de matrícula do imóvel. Nesse levantamento deverão ser levado em conta dados primários como: Bairro e localização; Metragem da área privativa (incluindo garagem se houver) ; número de dormitórios, suítes e dependências; Garagens, se cobertas ou descobertas; idade do imóvel; andar; posição com relação Norte, Sul, Leste ou Oeste, se está acima ou abaixo do nível da rua;

2º – Pesquisa de Mercado.
Na pesquisa é interessante ter uma amostragem com os valores comercializados de 10 a 20 imóveis similares indo além dos preços dos anúncios em sites de imobiliárias e procurando pelos valores atualizados que os imóveis tenham sido comercializados de fato, nessa pesquisa vai encontrar imóveis que foram negociados e imóveis que estão sendo ofertados. Os preços anunciados muitas vezes possuem um acréscimo para margem de negociação e honorários de intermediação imobiliária. Procure por imóveis similares com metragens, dormitórios, localização e método construtivo o mais parecidos possíveis, o padrão de acabamento é muito importante.
3º - Considerações e Critérios de como avaliar um imóvel:
Ao realizar o método comparativo é preciso que se procure estabelecer critérios de seleção das amostras. Tendo o imóvel a ser avaliado como referência devem se definir amostras que possuam as mesmas características dentro das condicionantes:
Localização: Zona urbana, Zona Industrial, Área Rural, Zona Turística, Área comercial.
Localidade espaços ao redor como praças, áreas verdes, transporte público, segurança, vista,
Serviços como bancos, mercados, clínicas, escolas, shoppings
Ano do imóvel: Ano de construção, anos de utilização, ano de urbanização, ano de melhorias ou reformas, Dimensões e profundidade dessas reformas.
Tipologia: Terenos: Urbano, Industrial, Comercial, rural ou agrícola
Tipo de Edificação
Lojas – Espaços comerciais
Garagens ou estacionamentos
Imóveis industriais
Área do imóvel: are de construção área útil, área dependente. Preço do m2 – Preço do m2 Novo e Preço do m2 usado.
Mercado Imobiliários: estado da procura, estado da oferta e taxas de juros praticadas.
Imagem ou aspecto visual: estado de conservação, ambiente decorado ou mobiliado, abandonado.


4o– Média do valor do metro quadrado das amostras.
Com suas amostras listadas faça uma media aritmética simples do preço do metro quadrado. Some o valor do metro quadrado de cada uma das amostras e divida pelo total de amostras.
5º – Média final do valor do metro quadrado
Para chegar ao valor de referência final do metro quadrado estipule o Intervalo de tolerância das amostras em 20% para mais e 20% para menos. Elimine as amostras que estão fora dos intervalos de tolerância e faça nova media aritmética apenas com as amostras restantes.
6º – Valor Médio Final estimado do imóvel com seus limites de valores inferiores e superiores.
Multiplique a metragem do imóvel avaliado,  pelo resultado da media final do metro (valor) quadrado das amostras para determinar o valor médio estimado do imóvel.
Os limites inferiores e superiores variam de 1% até 10% em relação ao valor médio estimado. Quanto mais precisa for a amostragem da avaliação menor será a variação dos limites.

Faça uma consulta sem compromisso de como avaliar seu imóvel.
Teremos prazer em analisar seu caso e indicar qual é a melhor forma e método de avaliação especificamente para você.
Perito Avaliador:
André L. Dietrich
Creci F16281
CNAI: 01640
Fone: (46) 98823-4526
Link Wattsapp: http://bit.ly/2hnMrJv



quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Principais Motivos para você comprar uma chácara


O estilo de vida das grandes cidades vem reduzindo consideravelmente a qualidade de vida da maioria das pessoas. Por isso mesmo, poder se afastar dos centros urbanos nos finais de semana, feriados ou nas férias é visto como uma grande vantagem para a saúde e para o bem-estar físico e mental.
Deixar de lado as chateações do cotidiano é uma excelente maneira de zerar o estresse e recarregar as energias para mais um período de trabalho. Por isso, comprar uma chácara pode ser o destino perfeito para uma família mais feliz e bem-sucedida.
Ainda está na dúvida? Então leia o conteúdo a seguir e descubra por que você deve comprar uma chácara:

Ajuda a fugir do estresse

Um dos principais motivos para comprar uma chácara, como já adiantamos na introdução é que esse tipo de ambiente ajuda muito a fugir do estresse dos grandes centros urbanos. Com uma propriedade desse tipo, você poderá se afastar das correrias do cotidiano e andar na mata nativa, respirar ar puro e descansar de verdade.
O corpo relaxa com muito mais facilidade quando você muda de ambiente, especialmente se as condições forem agradáveis e proporcionarem bem-estar. Estar longe da poluição, ouvir o canto dos pássaros e aproveitar o clima mais ameno fará toda a diferença.

É uma fonte de renda extra

Pouca gente pensa nisso, mas uma chácara também pode acabar se revertendo em uma excelente fonte de renda extra no final do mês. Com todas as vantagens que esse tipo de propriedade oferece, não faltarão pessoas querendo alugá-la para um final de semana ou por temporada.
Como provavelmente você e sua família não poderão ir sempre para o local, a locação acaba sendo não só uma maneira de conseguir uma fonte a mais de dinheiro, como também de ajudar a conservar e manter tudo no lugar. Fazendo um bom contrato ou alugando apenas para conhecidos, você certamente não terá problemas.

Você ganha mais privacidade

A privacidade é outro dos benefícios de passar uns dias na chácara. Afinal, quando você está em casa na cidade grande, é quase inevitável ser abordado por vendedores ambulantes, vizinhos, distribuidores de panfletos ou até mesmo receber ligações do banco ou das operadoras de telefone.
No campo, você pode evitar tudo isso. Os vizinhos são menos numerosos e raramente irão até sua propriedade. A chácara é o imóvel ideal para quem quer se isolar do mundo de maneira salutar, evitando os contratempos e as chateações da vida cotidiana.

Você pode personalizar a seu gosto

Os imóveis das grandes cidades são construídos seguindo um determinado modelo para que tudo funcione de maneira eficiente. Isso diminui os espaços disponíveis e reduz as possibilidades de você adaptar os ambientes ao seu gosto pessoal.
Já quando consegue comprar uma chácara, você pode organizar tudo do jeito que bem entender. Existem áreas livres, muitas delas intocadas, que você pode transformar de acordo com suas preferências e suas condições financeiras.
Sobrou um dinheiro? Faça uma piscina ou um salão de jogos. Gosta de fazer jantares? Invista em um conceito amplo com uma cozinha americana. Quer melhorar um cômodo? Faça reparos como desejar. Se as instalações não estiverem completamente prontas, melhor ainda, pois é mais fácil fazer um planejamento global para o melhor aproveitamento do imóvel.

Você pode receber amigos e parentes

Ter uma chácara também é uma excelente forma de ficar mais próximo das pessoas que amamos. Com uma propriedade ampla desse tipo, você pode convidar praticamente quantos amigos e parentes quiser para passar uma temporada ou um final de semana no local, fugindo do estresse habitual do dia a dia dos centros urbanos.
Outro ponto positivo é que, como os terrenos são extensos, você pode até investir em uma casinha extra ou apenas uma suíte externa para hóspedes. Esse tipo de construção não costuma ser muito caro e pode ser feito de acordo com suas possibilidades financeiras. Ainda assim, ela pode conferir um charme todo especial, principalmente quando bem integrada à natureza nativa.

Permite a criação de animais

Outro ponto que faz com que muitas pessoas pensem em comprar uma chácara é que isso propicia a criação de animais, algo que é difícil ou até inviável nas grandes cidades. Se você gosta de cachorros, por exemplo, nada impede de construir um bom canil no seu quintal.
Até os de maior porte podem ter sua vez. Se você decidir contar com um caseiro ou um funcionário do tipo, porcos e cavalos podem viver nesse tipo de ambiente. Isso para não falar daqueles que gostam de criar galinhas e experimentar a delícia de um belo café da manhã com saudáveis ovos caipiras.

Você pode plantar sua horta

Na mesma linha do tópico anterior, outra vantagem da chácara é que você pode construir uma horta. E isso não é apenas um bom passatempo: é também uma questão de saúde. Os temperos e ervas naturais são extremamente saudáveis e ajudam a dar mais sabor na comida, reduzindo o consumo de sal, por exemplo.
Além disso, quando você tem a sua plantação, você pode usar adubos naturais e orgânicos, fugindo dos terríveis malefícios dos agrotóxicos. É perfeitamente possível cultivar em boa quantidade e até levar algumas dessas plantinhas para saborear quando você e sua família voltarem para a cidade grande.

Você pode usar quando quiser

A vantagem final de comprar uma chácara é tão simples quanto evidente: ela é sua e você pode usar quando quiser! Ao contrário de uma ida a um hotel fazenda ou um final de semana na praia, ao ser dono de uma chácara você pode simplesmente decidir relaxar, arrumar as malas e partir com a sua família para a sua propriedade.
Não é preciso gastar grandes quantias, fazer grandes planos ou programações. Fica tudo ao seu critério, dependendo simplesmente da sua vontade momentânea de ir para esse local relaxar com as pessoas que você ama.

Fonte: Viva Real

terça-feira, 14 de março de 2017

Secovi-SP reitera projeção de crescimento de 5% a 10% no mercado imobiliário

O presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flávio Amary, reiterou nesta terça-feira, 14, a projeção de crescimento de 5% a 10% nas vendas e nos lançamentos do mercado imobiliário residencial da capital paulista em 2017. “Estamos no fim de um ciclo de baixa e iniciando um ciclo de recuperação”, afirmou, durante entrevista à imprensa.
A perspectiva de crescimento neste ano já vinha sendo citada pelo sindicato desde o fim de 2016, em meio aos primeiros sinais de melhora do quadro econômico nacional e estabilização política. Nesta terça, Amary afirmou que esse ambiente de melhora tem se confirmado, com manutenção na trajetória de queda da inflação e da taxa de juros, elementos que devem estimular a comercialização de imóveis daqui para frente. Por outro lado, ele destacou que o setor só voltará a reaquecer, de fato, com a volta da criação de empregos e a recuperação da renda da população, o que é esperado apenas para o segundo semestre deste ano.
Se a projeção de crescimento do mercado imobiliário em 2017 for confirmada, representará uma virada para o setor, que diminuiu de tamanho por três anos consecutivos. De acordo com dados publicados hoje pelo Secovi-SP, os lançamentos de imóveis residenciais em São Paulo somaram 17,6 mil unidades em 2016, queda de 23,3% em relação às 23,0 mil unidades de 2015. Em 2014, os lançamentos atingiram 34,0 mil unidades, e em 2013, 34,2 mil.
Já as vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista totalizaram 16,0 mil unidades em 2016, retração de 19,7% frente às 20,1 mil unidades comercializadas em 2015. Em 2014, as vendas somaram 21,6 mil unidades, e em 2013, 33,3 mil. Com esse resultado, as vendas em 2016 foram as mais baixas da série histórica, com início em 2004.
O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, observou que os níveis de comercialização chegaram a um nível muito abaixo da média, o que indica que há uma grande demanda reprimida. “É justamente essa demanda que voltará a reaquecer o mercado em algum momento futuro”, explicou.
Petrucci acrescentou que o sindicato cogita elevar, em junho, a projeção de crescimento no mercado imobiliário ao longo do ano, dependendo do ritmo de recuperação da economia brasileira, mas frisou que não espera nova retração no setor. “Nos meses anteriores, nós considerávamos a possibilidade de rever essa projeção para baixo, dado o nível elevado de incertezas. Agora, se mudarmos a projeção, é mais provável que seja para cima. Seguramente, o fundo do poço foi o ano passado.”
Fonte: Isto é Dinheiro
http://imobilli.imb.br/

domingo, 12 de março de 2017

Mercado comercializa 52% do total lançado em São Paulo

Caroline Monteiro
ESPECIAL PARA O ESTADO
No período de janeiro de 2016 a janeiro deste ano, inclusive, foram lançados 22.431 apartamentos na capital, em 494 novos empreendimentos. Deste total, 11.602 unidades foram vendidas, ou 52% do total. Assim, o estoque corresponde a 48% de tudo que foi lançado no período.
O dado é de pesquisa realizada com exclusividade para o Estado pela Geoimovel – VivaReal. “Considerando o momento econômico, esse é um resultado saudável. Os estoques estão bem resolvidos”, diz a chefe de inteligência de mercado da VivaReal, Aline Borbalan.
Em relação ao número de lançados, ele é 7% menor do que o de igual período anterior a janeiro de 2016. Para o diretor da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Fernando Moura, esse quadro indica ajuste do mercado à crise. “Quando a economia piora, o crédito imobiliário cai, mas o setor se adapta e lança menos.”
Para Moura, o número é o esperado. “Em 2010 ou 2011, teríamos vendido próximo a 100% dos imóveis. Mas neste cenário, 48% de estoque é razoavelmente positivo.”
Olhando para a pesquisa, o último trimestre de 2016 teve resultados de destaque, segundo o coordenador do Instituto de Finanças da FGV, João Douat. Foram lançadas 10.202 unidades entre outubro e dezembro, ou seja, 45% do total. Nesse pequeno intervalo, 48% já foram vendidos. “Os dados mostram que os lançamentos e as vendas no final do ano foram bem. Pode ser um sopro de esperança.”
Em novembro, a taxa de juros caiu de 14% para 13,75% e o teto de financiamento de imóveis pelo FGTS aumentou. Segundo Douat, essas mudanças no fim do ano passado podem ter impactado rapidamente o mercado imobiliário.
Regiões. A zona leste foi a região que mais recebeu lançamentos, com 30% do total nos 13 meses da pesquisa, seguida da zona sul, com 26%. A região leste é a mais populosa da cidade, mas fica em segundo lugar em tamanho.
“Trata-se de um local com menor poder aquisitivo do que as zonas sul e oeste, então as incorporadoras lançam unidades mais populares e de baixo padrão. É uma estratégia”, diz Aline. “A zona sul, com a maior área da cidade, sempre teve um histórico de lançamentos maior. Mas desde 2015 a zona leste vem em primeiro.”
Planta. O queridinho das construtoras e do público foram os apartamentos de 2 dormitórios, que representaram 64% (14.348 unidades) do total lançado na cidade; desses, 54% (6.665 unidades) já foram vendidos. “É o normal do mercado e isso vem se repetindo desde 2006”, diz Aline.
Segundo Moura, esse tipo de imóvel é curinga e serve a vários tipos de família. “Ele é procurado pelo casal jovem, pelo solteiro que prefere ter um quarto de hóspedes, pela família com até dois filhos pequenos ou por aqueles cujos filhos cresceram e já saíram de casa. O apartamento de 2 dormitórios atende a quase todos os públicos.”
Os imóveis de 1 dormitório correspondem a 13% dos lançamentos; os de 3 dormitórios, a 19% e os de 4 dormitórios, 4%. “Desde 2012, os apartamentos com área privativa reduzida, de até 40 m², com 1 dormitório, estão sendo produzidos em maior escala”, diz Aline. Foi a faixa que mais vendeu (66%), ante os 53% de venda das unidades entre 41 e 50 m² e os 44% dos imóveis de 51 a 70 m².

Segundo Moura, é uma adequação do mercado ao bolso do consumidor. Mas, ao mesmo tempo, as pessoas hoje precisam de menos espaço, defende. “Por exemplo, antes, eram os discos de vinil que precisavam de um lugar maior para serem armazenados. Hoje, com serviços de streaming, as coleções de música estão guardadas na nuvem, sem ocupar espaço nenhum dentro de casa.”
Outro dado importante da pesquisa analisado por Aline é o número de lançamentos com mais de 150 m². “A cidade não tem sido abastecida por esse tipo de planta desde 2008. Em 2016, correspondeu apenas a 2,3% do total lançado. Isso indica que a procura por imóveis grandes pode aumentar nos próximos períodos.”
Para Moura, essa mudança pode ser também consequência do novo Plano Diretor, que incentiva o lançamento e a construção de apartamentos menores ao longo dos corredores de transporte.
Crédito. Em 2016, o crédito imobiliário caiu 38%, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Como quase 70% das compras de imóveis são financiadas, segundo Aline, a tendência era que o número de lançamentos diminuísse mesmo.
No entanto, 2017 pode trazer melhora, mesmo que moderada, de 5% no crédito imobiliário. “Nossas pesquisas mostram que os consumidores estão otimistas e que não acham que os preços vão cair. Então, quem realmente deseja comprar imóvel, deve fazer isso nos próximos seis meses”, diz.
Imóveis de até R$ 225 mil foram as maiores apostas das incorporadoras
Foram lançados 6.646 apartamentos de até R$ 225 mil em 2016, na capital. Desse número, 4.306 já foram vendidos (65%) e 2.340 estão em estoque. Os valores são os maiores dentre as outras faixas de preço e correspondem a 30% do volume total de lançamentos.
Segundo a chefe de inteligência de mercado da VivaReal, Aline Borbalan, a justificativa é que, como esses imóveis atendem uma cama maior da população, eles têm grande velocidade de venda. Também correspondiam ao teto financiável pelo programa de habitação do governo federal Minha Casa Minha Vida (MCMV). Em fevereiro, o Ministério das Cidades afirmou que o novo limite pode chegar a R$ 300 mil, e isso pode influenciar novamente o mercado de imóveis populares.
Para o coordenador do Instituto de Finanças da FGV, João Douat, essa parcela da população não sentiu tanto os efeitos da crise, pelo menos no setor imobiliário. Apesar da queda de 38% no crédito imobiliário, segundo dados da Abecip, financiamentos pelo FGTS aumentaram.
Em 2015, haviam sido financiados R$ 54 bilhões pelo Fundo de Garantia, para comprar imóveis do programa. Em 2016, o valor passou para R$ 64 bi.
“Esses apartamentos casam com a necessidade da população por casa própria. Além disso, eles têm a facilidade de ter uma fonte de financiamento com juros mais baixos. Com a possibilidade do auxílio do FGTS, a performance desses imóveis é melhor”, diz Douat.
Para atender esse público e para continuar lançando novos empreendimentos, as incorporadoras apostam em estratégias que envolvem o MCMV. “É claro que não é toda empresa que vai investir no Minha Casa, porque algumas não trabalham com esse perfil de empreendimento, mas outras incorporadoras estão aproveitando para mudar o foco dos lançamentos.”
Em 2017, com os novos limites do MCMV e do financiamento pelo FTGS, a tendência é a mesma. “São imóveis menores, com mais fontes de financiamento e com o subsídio do programa. Isso impacta nos resultados”, diz Douat.
O aumento do valor dos imóveis é inversamente proporcional a quantidade de unidades lançadas. A faixa de R$ 226 a R$ 350 mil recebeu 4.973 apartamentos na planta. Desses, 48% já foram vendidos.
No intervalo seguinte, com imóveis que custam de R$ 351 a R$ 500 mil, foram lançados 4.356 apartamentos, dos quais 41% foram comercializados.
O salto aparece na faixa entre R$ 501 e R$ 750 mil. Das 3.616 unidades lançadas, 51% estão vendidas.
De R$ 751 mil a R$ 1 milhão, foram lançados 1.056 apartamentos; 48% foram comprados. Entre R$ 1 e R$ 1,5 milhão, as incorporadoras lançaram 1.075 imóveis e venderam 43%. Em menor número, aparecem as unidades que custam acima de R$ 1,5 milhão, com 45% de comercialização. Essa é a faixa apontada por Aline como não atendida pela cidade desde 2008.
Fonte: economia.estadao.com.br

quarta-feira, 8 de março de 2017

"O PAI PERDOA"

"O PAI PERDOA"


     Escute, filho: enquanto falo isto, você está deitados, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte. Entrei sozinho e sorrateiramente no sue quarto. Há poucos minutos, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo-me culpado, vim para ficar ao lado de sua cama.
     Andei pensando em algumas coisas, filho: tenho sido intransigente com você. Na hora em que se trocava para ir à escola, ralhei com você por não enxugar direito o rosto com a toalha. Chamei-lhe a atenção por não ter limpado os sapatos. Gritei furioso com você por ter atirado alguns de seus pertences no chão.
     Durante o café da manhã, também impliquei com algumas coisas. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e disse: "Tchau, papai!" e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: "Endireite esses ombros!"
     De tardezinha, tudo recomeçou. Voltei e, quando cheguei perto de casa, vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. Humilhei-o diante de seus amiguinhos, fazendo-o entrar na minha frente. As meias são caras - se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas! Imagine isso, filho, dito por um pai!
     Mais tarde, quando eu lia na biblioteca, lembra-se de como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à porta: "O que é que você quer?", perguntei implacável. Você não disse nada, mas saiu correndo num ímpeto na minha direção, passou os braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar. A seguir retirou-se subindo correndo os degraus da escada.
   Bem, meu filho, não passou muito tempo e meus dedos se afrouxaram, o jornal escorregou por entre eles, e um mendo terrível e nauseante tomou conta de mim. O que o hábito estava fazendo de mim? O hábito de ficar achando erros, de fazer reprimendas - era dessa maneira que eu o vinha recompensando por ser uma criança. Não que não o amasse; o fato é que eu esperava de mais da juventude. Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida. 
     E havia tando de bom, de belo e de verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e dar-me um beijo de boa-noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na penumbra do seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado! É uma expiação inútil; sei que, se você estivesse acordado não compreenderia essas coisas. Mas amanhã eu serei um papai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, riei quando você rir. Morderei minha língua quando palavras impacientes quiserem sair pela minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: "Ele é apenas um menino - um menininho!"
     Receio que o tenha visto até aqui como um homem feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amendrontado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito.
                                                                                                            (W. Livingston Larned)

    Em lugar de condenar os outros, procuremos compreendê-los. Procuremos descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude é muito mais benéfica e intrigante do que criticar; e gera simpatia, tolerância e bondade. "Conhecer tudo é perdoar tudo".
    Como disse o dr. Johnson: "O próprio Deus, senhor, não se propõe julgar o homem até o final de seus dias".
    Por que faríamos isso, você e eu?

Não critique, não condene, não se queixe.   E seja feliz!

sábado, 4 de março de 2017

Saiba como identificar as fases do mercado imobiliário e o melhor período para comprar

Depois de sofrer com a crise econômica em 2016, o mercado imobiliário finalmente tomou uma direção positiva. Mas, devido a esse caráter imprevisível, é preciso compreender cada uma de suas fases para determinar qual o melhor período para comprar um imóvel, sem cair em armadilhas. Para a advogada Joyce Bahiense, da empresa especializada em regularização de imóveis MR Consultoria, 2017 e 2018 são os anos ideiais para quem deseja e tem condições de investir ou de comprar um imóvel para morar. Veja quais são as fases do mercado imobiliário e como saber quando investir na casa própria:



Expansão
Joyce explica que a fase de expansão é marcada pelo encarecimento dos preços dos imóveis e início de aumento das ofertas:
- É quando as construtoras, com incentivos financeiros, dão início aos investimentos no setor, aumentando o número de lançamentos e a concorrência no mercado. Com estoque ainda alto, existem boas ofertas.

Boom imobiliário
Segundo a consultora, em um contexto de economia aquecida, mercado de trabalho estável, incentivo para o crédito e consequente baixa dos juros, o Brasil passou pela fase do boom imobiliário entre 2008 e 2013, período de expectativas pelos grandes eventos que o país receberia (Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016).

Excesso de oferta
Em seguida, foi a vez do excesso de oferta, quando os preços dos imóveis se estabilizaram. Embora o contexto ainda seja caracterizado por otimismo com relação à economia, o número de imóveis vagos aumentou e a construção desacelerou.
- As construtoras ficam com um número elevado de empreendimentos para serem entregues, gerando um estoque maior. O crédito para novas construções também diminui e o endividamento aumenta - destaca Joyce, acrescentando que esta fase ocorreu a partir de 2013, quando a economia começou a dar sinais de desaquecimento e, principalmente, em 2015, ao se comportar como uma curva descendente.

Recessão
Em 2016, o país viveu a fase de recessão, com queda nos preços dos imóveis, enquanto a oferta continuava a crescer. Com o intuito de alavancar a economia, ainda no ano passado começaram a ser promovidos incentivos para as linhas de crédito, estimulando, portanto, a expansão do setor.
- Foi uma tentativa de reaquecer o mercado, porém esbarramos nas taxas de juros elevadas - diz Joyce.

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/economia/minha-casa-minhas-duvidas/saiba-como-identificar-as-fases-do-mercado-imobiliario-o-melhor-periodo-para-comprar-21003352.html#ixzz4aMEMz03K

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Mercado imobiliário em Palmas/PR começa a dar sinais de recuperação

Mercado imobiliário em Palmas/PR começa a dar sinais de recuperação, avaliam corretores



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As perspectivas do segmento imobiliário em Palmas, sul do Paraná, têm sido mais animadoras, indicando que a crise que atingiu o setor já está mais fraca e que a retomada do crescimento está voltando. É o que manifestam os corretores de imóveis consultados pelo RBJ/Rádio Club AM.
Para cinco corretores, mesmo que o cenário ainda não seja o dos mais favoráveis pela contínua recessão do país, a movimentação entre o final do ano passado e início deste ano estão fazendo com que a confiança aumente gradativamente. Início das atividades estudantis, valorização do setor agrícola, retomada da economia e novos enquadramentos do Programa Minha Casa Minha Vida são fatores que estão animando o setor.
Relatam que neste momento o segmento de locações está extremamente aquecido e lentamente a procura para compra de imóveis está aumentando, bem diferente do movimento do ano passado. A procura e negociações envolvendo áreas para a produção agropecuária é outro ponto positivo para o setor neste ano.
Para Francisco Abílio de Oliveira, da Imobiliária Mont Rei, as locações estão influenciadas pelo início das atividades acadêmicas no Campus do Instituto Federal que atrai estudantes e professores de várias regiões. “O setor de vendas, que no ano passado estava praticamente zero, também está dando sinal de melhoras”, avaliou. Apontou que como localmente há uma expectativa muito boa em relação a safra agrícola desenvolvimento, isso reflete positivamente na perspectivas de novos negócios imobiliários.
Para o corretor, Francis Nogueira Giotto, da Giotto Imóveis, praticamente já não há mais oferta de imóveis para locação restando. Apontou que a maior procura é por apartamentos com dois quartos e garagem, com localização central ou de fácil acesso ao transporte coletivo. “A procura para compra de imóveis já está aumentando. Com as noticias de melhora no Programa Minha Casa Minha Vida gente tem esperança que este ano seja melhor que no ano passado”, avaliou.
O empresário, Irineu Camine, da Camine Imóveis, avalia que tanto para as locação quanto  a procura para compra de imóveis está muito grande neste ano. “A gente está muito satisfeito em nossa empresa”, disse.
Na avaliação do corretor, Moacir de França Pinto da Moacir Imóveis, 2016 foi um ano de estagnação do setor, ficando restrito ao movimento do Programa Minha Casa Minha Vida. “Para 2017, estou confiante, pois além da elevada procura pelas locações, há busca por áreas de terras para compra e arrendamento”, disse ele.
Por sua vez,  corretor, Claudio Spillman, levou em conta em sua projeção  as análises de especialistas e economistas que apontam um ano bastante favorável para o setor. Na sua avaliação o investimento em imóveis  ainda se apresenta como um dos melhores. Apontou que em Palmas há uma carência de unidades habitacionais para locação que consiga atender a demanda, o que tem travado o movimento nas negociações imobiliárias. Por outro lado, se a venda de imóveis urbanos ainda está tímida, as transações com áreas rurais, principalmente fazendas, a procura e negócios estão se concretizando. “ Na minha avaliação 2017 os negócios imobiliários vão começar a se normalizar e andar na direção certa”, considerou.
Fonte: Por Ivan Cezar Fochzato quinta-feira, 09 fev 2017 10:09 AM 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

FUNDO DE RESERVA, de quem é o dever de Pagar?

O fundo de reserva, como o próprio nome indica, é um fundo diferenciado do caixa do condomínio e sua finalidade é garantir que, em meio a uma circunstância eventual e emergencial, o condomínio honrará com o pagamento de despesas imprevistas, ordinárias ou extraordinárias.
Cabe observar que sobre o fundo de reserva o Código Civil nada diz. Assim, sua existência, forma de contribuição e demais particularidades dependerão de expressa previsão da Convenção do Condomínio (art. 1.334, I, do Código Civil).
É certo que a verba relativa ao fundo de reserva costuma ser incluída na previsão orçamentária, apresentada e aprovada no início de cada ano na assembleia geral ordinária (art. 1.350 do Código Civil).
Não raro a Convenção Condominial rege o fundo de reserva sem, contudo, fixar as hipóteses para sua utilização, e sem estabelecer um limite máximo de arrecadação. No caso, poderá a assembleia geral de condôminos se posicionar a respeito, de modo subsidiário, mediante votação de praxe (maioria simples dos presentes em segunda chamada – art. 1.353 do Código Civil), isto é, a assembleia pode estipular um teto para a arrecadação, que cessará toda vez que tal limite for alcançado, retornando apenas quando o fundo de reserva for utilizado e tiver que ser recomposto.
A praxe em termos de valor de contribuição ao fundo de reserva é fixar um percentual sobre o orçamento das despesas ordinárias.
São exemplos de despesas que devem ser cobertas pelo fundo de reserva as tidas como emergenciais e inadiáveis: consertos de vazamentos, do telhado, bombas d’água, troca de segredo do portão etc.
Por outro lado, é muito comum a dúvida sobre a natureza do fundo de reserva, se o mesmo caracteriza despesa ordinária ou extraordinária. Como resposta, a composição ou constituição do fundo de reserva depende da contribuição dos locadores, tendo a natureza de despesa extraordinária:
Lei n° 8.245/91
Art. 22. O locador é obrigado a:
(...)
X - pagar as despesas extraordinárias de condomínio.
Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente:
(...)
g) constituição de fundo de reserva.
Por sua vez, o locatário deve contribuir na reposição do fundo de reserva, quando este houver sido utilizado para cobrir as despesas ordinárias, e cujo gasto tenha se dado em momento contemporâneo ao da locação:
Lei n° 8.245/91
Art. 23. O locatário é obrigado a:
(...)
XII - pagar as despesas ordinárias de condomínio.
§ 1º Por despesas ordinárias de condomínio se entendem as necessárias à administração respectiva, especialmente:
(...)
i) reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no custeio ou complementação das despesas referidas nas alíneas anteriores, salvo se referentes a período anterior ao início da locação.

João Paulo Rossi Paschoal é assessor jurídico do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Autor: Rosana Pinto - RSP